O estilo é eterno

“O luxo não é o oposto da pobreza, mas da vulgaridade”

Coco Chanel foi profunda ao deferir a frase acima e se mantém muito atual. A estilista mudou a história da moda desenvolvendo um estilo totalmente novo. Com suas linhas retas e acessórios cheios de curvas (como as pérolas e laços na gravata) comunicava força e credibilidade com leves toques de feminilidade. Nossa guru de estilo, Poliana Bittencourt diz: “Ela transmitia uma mensagem bem clara: Sou mulher e quero credibilidade.”

Mas não podemos esquecer que graças a infância muito humilde e a capacidade de observação incrível, Gabrielle Chanel transformou a moda usando sua própria história como fonte de inspiração.

Então, hoje eu vou mostrar como suas principais invenções deu às mulheres mais liberdade em seus corpos, movimentos e vidas!

O pretinho básico

Buscando a democratização da moda, Chanel definiu que uma peça simples, em bom tecido e bom caimento pode tornar qualquer mulher elegante. Em uma época onde o “mais era mais”, propor o minimalismo como luxo era levar até às mais humildes a possibilidade de serem tão bem vestidas quanto as mais ricas.

Chanel com seu pretinho básico

Calças femininas

Gabrielle tinha o costume de roubar de seus namorados algumas calças e modelá-las para seu corpo. O ato era considerado subversivo, já que existia uma lei que impedia mulheres de usarem a peça. Porém, isso não desanimou a musa, que lançou em sua marca as calças pantalonas com blusa listrada, inspirada no uniforme dos marinheiros.

Sapato Bicolor

A peça que é o desejo de 10 entre 10 fashionistas foi criada para combinar com tudo, até então algo nunca visto antes. Dissecando a peça, podemos observar que: a ponta preta diminui o risco de sujeira aparente e faz o pé parecer menor e mais delicado. Enquanto o tom bege tem como função alongar as pernas. Já o elástico no calcanhar é mais confortável e dá a liberdade de movimento diminuindo o risco de bolhas. Finalizando, o salto grosso e médio (5 cm) é perfeito para o cotidiano.

A popularização das bijuterias

Até então, o uso de qualquer acessório que não fossem jóias era considerado uma gafe. Entretanto, Chanel não via dessa forma. Frequentava a alta sociedade misturando pérolas falsas com braceletes esmaltados, o que acabou conquistando as suas amigas e clientes. Como uma boa empreendedora, começou a vender as peças em suas lojas, sempre acompanhadas de seu logo icônico.

Chanel produzindo bijuterias

A bolsa Chanel 2.55

Inspirada nas maletas usadas pelos carteiros, a bolsa lançada em fevereiro de 1955 (por isso o nome) tornou-se uma das peças mais copiadas até hoje. O matelassê, um dos símbolos da marca, veio do amor aos acessórios de cavalaria, usados até então apenas por homens. A cor original, borgonha, remetia ao uniforme usado no orfanato onde cresceu. Dizem por ai (mas pode ser fake news) que o desenho interno com zíper e aba dupla era para guardar cartas de amor. Mas com certeza absoluta, a alça de correntes surgiu para permitir que a mulher não precisasse segurar a bolsa com a mão e dava mais durabilidade – além de praticidade – à peça.

Terninho – tailleur

Buscando um conjunto que pudesse ser usado em todos os momentos, Chanel modifica o tailleur já usado desde os anos 1880. A diferença é que a peça anterior era ajustada ao corpo graças ao espartilho, poderia ter mangas bufantes e a saia era longa. A nova versão, de 1916, possuía corte reto. Era composto por cardigan, saia abaixo do joelho e suéter, tornando-se um ícone imediato. O tecido em jérsei dava fluidez, conforto e liberdade de movimento. Muitos elementos do vestuário masculino foram inseridos em modelos diferentes, como os bolsos chapados.

Terninho Chanel de 1928

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Chanel modifica seu modelo graças a escassez de tecidos. Assim é introduzido o tweed e a saia é encurtada. A peça foi eternizada por Jacqueline Kennedy.

Coco Chanel não mudou apenas a moda, mas podemos falar que ela criou o primeiro armário cápsula do mundo. Com todas as peças acima, você pode ir a qualquer lugar, em qualquer ocasião. Ela também é um exemplo de que atitude vale mais que regras quando vamos decidir o que vestir. Que tal a calça pantalona com o paletó do terninho? Ou a saia com a camiseta listrada? Aprimore suas peças e amplie seus possibilidades.

Você já conhece nosso armário cápsula? Todas as peças foram criadas para combinarem entre si. Além de serem atemporais, de alta qualidade e transitarem todos os ambientes do dia a dia. Clica aqui e venha conhecer!

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